Com o briefing marcado para as 9:30h, saímos de casa com as nuvens a avisar que provavelmente nos iriam fazer companhia, e na hora marcada lá chegámos à rotunda do Montijo, no estacionamento do Lidl, nós e as benditas gotas de água.
Depois dos cumprimentos, beijinhos, piadinhas, cafezinho e uma visita rápida do Mesquita ao supermercado na procura falhada de um plástico que cobrisse o couro, ás 9:56h os barulhos dos motores fizeram-se sentir e partimos em mais uma aventura , desta vez rumo a Jerez de La Frontera.
José e Paula – Hayabusa Laranjinha
Veríssimo - Hayabusa Cinzentinha
Rui - Hayabusa Azulinha 1
Mesquita e Paula – Hayabusa Azulinha 2
Alexandre – Hayabusa Azulinha 3
Joca – BMW Azulinha
Paulo – Intruder Pretinha
7 Beldade de Motos e 9 fulanos prontinhos para se fazer à estrada.
A primeira paragem foi feita na estação de serviço de Grândola às 11:00h, onde aproveitámos para verificar se o GPS do primo estava a funcionar em condições.
A segunda paragem foi feita em Serpa ás 12:24h, a chuva já se fazia sentir a serio e havia já quem trouxesse os pés de molho em água abundante que teimava a entrar pela botinha, de salientar que o Veríssimo encontrou um colega de trabalho e eu fiz questão de registar o momento da saudação com uma foto marcada pela presença dos dois melhores trabalhadores da câmara (Almeidas).
A chegar a Jabugo fomos todos escoltados por um carro dos nossos amigos da policia que nos fizeram percorrer os últimos km´s antes do almoço a 30/km hora, debaixo da nossa querida acompanhante chuva que teimava em perseguir-nos.
Com a barriguinha a dar horas e os ossinhos húmidos, lá nos sentámos ás 14:00h para almoçar as deliciosas batatas fritas, o presunto e os ovos estrelados, mergulhados num delicioso óleo com 3 dias, a comidinha da praxe sempre que se vem para estas paragens.
Tivemos um momento hilariante quando o nosso querido amigo resolveu dar um workshop sobre a forma correta de retirar o excesso de água das luvas.
E se alguns crentes insistiam que a chuva ficaria por ali, e que iriam percorrer as curvas de Aracena com uns bons picanços, desacreditem-se, porque a partir dali é que se fez sentir , lá foi tudo devagarinho o que ajudou obviamente a fazer a digestão de uma forma muito mais eficiente.
Às 16.15h estávamos em El Castillo de las Guardas e ás 17.00 a entrar no puerto de Sevilla
Chegámos ao nosso destino ás 18.37h , El Puerto de Santa Maria, o encanto da Andaluzia com milhares de motos a circular por todo o lado.
Uma mistura alucinante repleta de excitação, de race-replicas ainda com pó de estarem paradas o ano inteiro, de Choppers de visual limpinho e assento rijo, de Gold-wing que vêm com esposa, estojo de maquilhagem e penico atrás, de Bobbers rústicas, de scooter´s, de Naked ,nuas as motos e as acompanhantes, de motos turísticas , de super desportivas e de juventude aventureira que montam qualquer coisa que tenha 2 rodas e que ande para a frente.
Depois de um duche e troca de roupa saímos para jantar e sentir o ambiente, um pouco tristes pelo facto de saber que a mota do Joca tinha avariado e que o Paulo e o Rui estavam a dar-lhe força enquanto esperavam pelo reboque.
Com os Mesquita a entrar e a não querer sair mais do hotel nessa noite, saberemos nós lá porque?!, restou o Veríssimo, o primo e nós que acabámos por jantar no Romerijo, restaurante típico, lotado e barulhento, popular pelo marisco e peixe frito a acompanhar sempre com umas loirinhas fresquinhas.
Depois disto o descanso dos justos bem merecido num vale de lençóis fresquinhos , para energizar o corpinho que precisará de estar em forma no dia a seguir.
Estamos quase perto do fim desta aventura, aproveitamos de manha para preparar as malas e fomos despedir-nos de paris passeando pelas ruas mais próximas do hotel, não sem antes visitar o Centre Commercial Maine Montparnasse (aqui)onde existe uma filial das galerias Lafayette.
Mesmo ao lado temos a Torre de Montparnasse (aqui) onde a partir do 56º andar se pode admirar a extraordinária vista panorâmica de Paris.
A Torre de Montparnasse é o prédio mais alto da França e um dos mais altos da Europa. É um arranha-céu com mais de 200 metros construída nos anos de 1960 a 1972.
Quando chegámos ao aeroporto fomos informados que o voo estava atrasado, aproveitámos assim para almoçar no Red Hippo.
E demos por terminada a visita a esta cidade Luz super romântica, é impossível não nos rendermos aos seus encantos. Repleta de obras renascentistas, arte barroca, e estilo gótico que se misturam em harmonia com o cheiro dos perfumes, com a essência do champagne, com o sabor da nouvelle cuisine, com as criações impecáveis dos estilistas e com a magia do amor em cada recanto.
Neste primeiro dia do ano começamos por um delicioso pequeno-almoço no quarto, sem pressas dirigimo-nos de metro à Catedral Notre Damme (aqui), uma das mais importantes da Europa, não entrámos porque a fila tinha metros e metros, mas podémos admirar por fora este belíssimo monumento com milhares de detalhes arquitectónicos
A Catedral fica na Île de la Cité, onde começou o povoamento de Paris e se estabeleceu, por volta de 300 a.C., o primeiro núcleo de habitantes da região. A pequena ilha é considerada o centro geográfico do país e todas as distâncias na França foram estabelecidas a partir dela.
Mas nem só de religião vive a Île de la Citê! Existem outras atracções, como a Conciergerie, uma antiga e temida prisão que recebeu ilustres prisioneiros como Robespierre, Danton e Maria Antonieta, ou o Palais de Justice, um belo edifício que serviu como palácio real e actualmente abriga a sede do poder judiciário francês.
Mesmo ao lado da Île de la Cité fica um dos lugares mais charmosos de Paris: a Île Saint-Louis. E o nome ilha (île) cai-lhe que nem gingas porque é um lugar onde a agitação da cidade parece não ter chegado. A atmosfera ali é diferente. Não tem circulação de carros. É um dos lugares mais românticos de Paris, não é à toa que é chamada a ilha do Amor. Lugar ideal para primeiro dia do ano e foi lá que almoçamos no Le Chaumière(aqui)
À Noite tínhamos lugar reservado para jantar no Train Bleau (aqui).
Situado no primeiro andar da Gare de Lyon, comer no Train Bleau é como comer num palácio, tem uma decoração extremamente elaborada em tons de dourado, e impressiona logo depois que passamos pela porta de entrada por conta da sumptuosidade do lugar. A circulação de pessoas é grande e, paralelamente à área do restaurante, há uma série de lounges com poltronas e alguns sofás que têm uma cara de cibercafé mais sofisticado.
Depois do nosso belo pequeno-almoço, entrámos no metro e fomos directos às Galeries Lafayette, é um passeio turístico incrível, porque, além de ser uma loja imensa, com uma quantidade absurda de marcas e produtos, as Galeries Lafayette (aqui) são um show arquitectónico por dentro (e tem um terraço gratuito de fazer cair o queixo!), a loja ocupa 3 edifícios da rua, e eles são divididos em Cúpula Lafayette, Lafayette Homem e Lafayette Casa & Gourmet. Vale mesmo a pena visitar.
Almoçámos tarde, perto das galerias e fomos descansar umas horas para o Hotel, estávamos muito próximos da passagem de ano, dali a umas horinhas dávamos o salto para 2017, e isso notava-se nas ruas, as pessoas andavam eufóricas.
Eram 21.00h quando chegámos ao Bateaux Parisiens (aqui), ficámos encantados, o barco era lindo, a noite estava linda e ficámos sentados à janela.
Iniciou-se assim um cruzeiro excepcional ao longo dos 12km do sena com vista para os mais belos monumentos de Paris.
O ambiente mágico surgia acompanhado com um fantástico jantar de 6 pratos.
A entrada em 2017 foi feita em grande, obrigada meu príncipe por estares comigo neste dia especial.
Alvorada às 8.00H , depois do pequeno-almoço rumámos ao Sacré Coeur,(aqui)como chegámos 5 minutos depois das 10, já não apanhámos o grupo com guia como tínhamos planeado, mas penso que não perdemos grande coisa porque o guia levar-nos-ia ao cimo da igreja para ver a vista e com o tamanho nevoeiro que estava não iriamos conseguir ver nada. A Basílica de Sacré-Coeur ou Basílica do Sagrado Coração é um símbolo da Igreja Católica e do bairro do Montmartre, um dos mais tradicionais de Paris. Esta basílica é um dos monumentos mais visitados.
Montmartre, é um bairro boémio, é animado por ter um enorme número de artistas, turistas e vendedores ambulantes. Além de ser um bairro onde encontramos casas muito bonitas, é um sítio muito vivo e, sem dúvida, que é isso que lhe dá toda a piada!
De Volta ao Open Tour Paris entrámos na linha amarela, passámos pela Gare du Nord, Gare d´Lest, Place de la Republique, e saímos na Place de la Madeleine para almoçar no Paris London(aqui) , um restaurante típico bistrô, os lugares são apertados como é comum em Paris mas a comida é óptima.
Estava um frio de rachar, entrámos num Uber que nos deixou no Arco do Triunfo e descemos a avenida des Champs Elysées a pé, entrámos em algumas lojas não só para admirá-las mas principalmente para nos aquecer, passámos pela Village de Noël des Champs-Elysées que conta com 180 chalés de madeira que vendem os mais diversos produtos, lugar mágico onde a mistura é insólita e enlouquecedora, juntando a isso o frio e as centenas de pessoas que andam a passos lentos.
E foi a pé que rumámos ao hotel, a meio do caminho parámos num café onde um pouco mais confortáveis e quentes bebemos um chocolate quente.
À Noite tínhamos reserva no Moulin Rouge(aqui)para Jantar e ver o Show, mas para nossa surpresa quando chegámos fomos informados que tinha havido um engano e àquela hora ( 23.00) o Moulin Rouge não serviria jantar, como tal poderíamos apenas ver o show.
Mas valeu bem a pena, um show incrível com inúmeros artistas como as “Doriss Girls”, que nos cativaram com o Cancan., foi sem dúvida um dos espectáculos mais bonitos que já tivemos oportunidade de ver e fomos super bem atendidos ao ponto da organização do Moulin Rouge tratar de tudo para que nos fosse creditado o valor do jantar.
Quando chegámos ao Hotel já muito tarde e com fome, fomos informados que mesmo ali ao lado haveríamos de encontrar um bar que servia hambúrgueres 24 horas, uffa!!! deitámo-nos de barriguinha cheia.
Acordámos às 10.00h e tomámos o nosso querido pequeno-almoço, saímos directos ao ponto de venda dos bilhetes para os autocarros turísticos – Paris Open Tour que nos permitiu ter acesso, com um único bilhete, a uma completa rede de autocarros turísticos que realizam diferentes itinerários ligando os principais pontos turísticos parisienses, de forma ilimitada, durante 2 dias.São 50 paragens espalhadas estrategicamente pela cidade e organizadas em 4 itinerários
Entrámos em Montparnasse, pela Boulevard des Invalides, onde vimos o Musee Rodin, Eglise du Dome, St-Louis, Hotel des Invalides e Musee de L’armee, mudámos de autocarro na Esplanade des Invalides, atravessámos o Rio passando pelo meio de Grand e Petit Palais, subimos pela Av. Des Champs-Elysées directos à Place de Concorde, saímos na Place de Madeleine onde tem a bonita Igreja Ste Marie Madeleine.
Seguimos a pé pela Boulevard des Capucines direitinhos ao Hard Rock Café na Boulevard Montmartre onde almoçamos.
O frio era tanto que tudo o que queríamos era chegar rápido para conseguir aquecer.
Depois de uma bela refeição entrámos outra vez no Open Tour Paris e fizemos toda a linha verde, Opera Garnier, Comédie Francaise, Palai Rota, Musée du Louvre, Conciergerie, Palais du Justice, Ste-Chapelle, Musée d’Orsat, Av des Champs Elysées, Arc de Triomphe, Place Charles de Gaulle, Place de Trocadero, Tour Eiffel, directos à Place de la Concorde onde chamámos um Uber para nos levar de volta ao Hotel.
Tomámos um banho e descansámos, às 20.00h tínhamos o Citroën 2CV á espera na porta para nos levar num fantástico passeio nocturno onde podémos admirar as luzes da cidade.
Destaques: Avenida Champs-Élysées, Arco do Triunfo, Trocadéro, Torre Eiffel, Les Invalides, Ponte Alexandre III, Petit Palais e Grand Palais, Praça da Concórdia, Opéra Garnier, Praça Vendôme, Pirâmide do Louvre, Île de la Cité, Notre Dame, Hôtel de Ville.
Sentámo-nos confortavelmente e divertimo-nos com a narração espontânea do motorista particular que nos manteve entretidos com histórias parisienses enquanto nós nos fascinávamos com a romântica paisagem nocturna.
Às 22.30h deixou-nos no Procope(aqui), um dos restaurantes mais antigos de Paris. Situado na rue de l’Ancienne Comédie quase na esquina do boulevard Saint Germain e da praça Odéon.
Fundado em 1686 por um italiano, Francesco Procópio, este restaurante esteve no centro dos acontecimentos do período revolucionário. Recebeu em suas mesas grandes nomes e parece que Napoleão deixava seu chapéu como garantia e saia do restaurante em busca de dinheiro para pagar a conta.
Belíssima Comida, belíssimo restaurante e grandessíssimo frio.
Madrugámos e às 5 da manhã já estávamos de pé para preparar as malas, como sempre deixamos ficar esta tarefa para a ultima da hora.
Eram 11.00 quando levantámos voo rumo á cidade das luzes.
Chegámos a Orly às 14.30 e pedimos um táxi para o centro de Paris, sabíamos que a taxa era fixa e isso descansou-nos.
Foi fantástico o primeiro impacto com a cidade, Paris é uma cidade enorme, cheia de vida e muito versátil, Não é a toa que é a cidade mais visitada do mundo! Ela espalha-se pelas duas margens do rio Sena e hotéis não faltam. a nossa reserva foi no Hotel “Le Six”(aqui)no centro do bairro latino bem no coração de Paris a 5 minutos a pé dos Jardins de Luxemburgo e da Estação de Metro Notre-Dame-des-Champs.
A nossa primeira refeição foi no “la rotonde”(aqui), uma brasserie mítica de 1911 do bairro de Montparnasse.
De seguida exploramos a pé aquela zona até Saint-Germain-des-prés, um dos bairros mais queridos, um lugar apaixonante, impossível resistir às suas ruas charmosas e elegantes, aos seus restaurantes, aos seus jardins, e claro à sua história. Foi um bairro boémio, que atraiu nas décadas de 30, 40 e 50 muitos americanos e outros estrangeiros. Foram muitos os expatriados famosos que moraram aqui, ou que frequentavam os cafés e livrarias locais, juntamente com os redutos do Quartier Latin. Saint-Germain é o nome dado à região que fica em volta do Boulevard Saint-Germain, nos bairros 6 e 7 de Paris, entre o rio Sena e o Jardim de Luxembourg.
Trata-se de uma das regiões parisienses mais conhecidas pelos turistas. Mesmo quem nunca veio a Paris a conhece, graças a filmes e livros clássicos como o Meia-Noite em Paris de Woody Allen e Paris é uma Festa de Hemingway.
De volta ao Hotel, tomámos um banho e chamámos um táxi que nos iria levar a jantar no 58 Tour Eiffel Restaurant.(aqui)
Visitar a Torre Eiffel é uma daquelas coisas que eu acho super importantes na primeira visita a Paris, por isso tínhamos de ir.
Como chegámos cedo tivemos tempo de dar uma volta pelo 1º andar da torre, onde está localizado o restaurante e visitar a loja de souvenirs.
À entrada, uma menina mostra-nos a mesa onde podemos desfrutar de um menu sofisticado e elegante com atendimento de qualidade.