Sabem aquela sensação de estar a ouvir uma musica e o vosso estômago se embrulhar? Acontece comigo quando ouço esta banda.
Muse (aqui) surgiu em 1994, em Inglaterra. O sucesso não chegou logo, só em 2003 entraram no Top e desde ai nunca mais pararam, editaram 6 álbuns.
Antes de fixarem o nome Muse, tiveram outros como Gothic Plague e Rocket Dolls. Desde 2000, os Muse venceram pelo menos 39 grandes prémios do mundo da musica em mais de 101 nomeações, e depois têm um coisa que ainda me faz adorá-los mais...não gostam de playback.
Afinal estamos a falar de um restaurante com 2 estrelas Michelin.
Quando um sitio é realmente bom torna-se inesquecível, é o caso do Ocean, (aqui) uma experiência inesquecível , com uma vista deslumbrante, uma decoração inspirada no mar e um ambiente muito minimalista, a atenção nos detalhes é impecável e a equipa super profissional.
A comida!!....meu deus a comida!!.... que delicia!!
se bem que até custa desmanchar as obras primas que vêm para a mesa.
No fim, trouxe a ementa selada e assinada pelo cheff e uma mão cheia de momentos e sabores que vou recordar para sempre. Fantástico....mesmo.
É bom e reconfortante sentirmo-nos apoiados e amparados, sentirmos que alguém se preocupa connosco, mas e quando esse amparo nos tira a autonomia, nos priva de opinião?
Aos poucos a dependência cresce e deixamos de fazer as coisas que gostamos, deixamos de opinar sobre os assunto porque começamos a achar que as nossas ideias são pouco produtivas e as dos outros são sempre melhores.
Agindo assim, automaticamente procuramos por “apoios” que de certa forma nos trazem a sensação imediata de não estarmos sozinhas e desamparadas.
Muitos de nós usamos essas “muletas”, procuramos esses apoios de forma consciente ou inconsciente e não é errado, desde que os mesmos sejam realmente necessários e o mais importante, que seu uso seja breve, caso contrário corre-se o risco de “perder a capacidade de andar sozinho”.
Se sente isto é importante ir retirando "as muletas" e acreditar que se pode andar, correr e viver com autonomia e segurança, assim, é importante não deixarmos de ser nós mesmos, afinal cada existência é única.